Monday, June 05, 2006

chegada

Enquanto estavamos de viagem, conseguiamos arranjar sempre um tempinho para escrever, agora que chegamos a casa, foi-se a vontade.

Muito resumidamente: depois de Munique fomos a Veneza, onde o tempo não nos permitiu dar uns passeios pela gôndola. Uma pequena aventura tornou a nossa viagem mais curiosa, mas nem isso nos fez esquecer o abuso de preços que estes italianos nos levaram.

Por fim, fomos a Roma e passamos pela cidade do Vaticano. Escusado será dizer que Roma foi linda, mas os italianos não merecem a cidade que têm. Não sabem respeitar ninguém, nem o seu próprio país.

Infelizmente não tivemos tempo para ir a Atenas, e decidindo fazer uma viagem de regresso menos acelarada, passamos em Nice, onde o único dia escolhido para irmos à praia trouxe uma chuva descomunal. Depois de uns precalços com os horários de comboios, lá partimos para Barcelona, onde só tivemos tempo de ver a Família Sagrada.

Só de passagem, parámos em Madrid, apenas o tempo suficiente para trocar de comboio, chegando umas horas mais tarde, finalmente, a Lisboa.

Felizmente, correu tudo bem: não fomos assaltados, não passámos fome, nem tivemos de dormir na rua. Todos os precalços só tornaram a nossa viagem mais interessante, e por isso decidimos, um dia mais tarde, voltar a cada país, e com tempo e dinheiro (desta vez). Ver o que ficou para ver, comer o que ficou para comer e relembrar o que ficou de uma viagem muito gratificante, que um casal de namorados decidiu fazer - sem saber direito para o que se metiam mas que Adoraram!!

Sunday, May 21, 2006

schloss neuschwanstein


Acordámos e fomos logo apanhar o comboio para Füssen. Depois de uma viagem de 2h que nos levou para a base dos Alpes, almoçamos num restaurante turco antes de irmos ver o Schloss Neuschwanstein.
Depois de uma viagem de 10 minutos de autocarro e 30 minutos a subir os Alpes a pé, finalmente chegámos.
O castelo foi um espectáculo. A vista era estupenda... Enfim... muito melhor do que imaginávamos.
Infelizmente tivemos um guia que pouco sabia para além do texto memorizado.
Foi engraçado ver que as pinturas de Singer's Hall não tinham nada a ver com lobos (referência ao jogo de computador Gabriel Knight II).
Uma coisa que não sabíamos e que foi bastante surpreendente, é que só um terço dos planos originais foi construído.
À vinda, encontrámos um caminho meio escondido que nos levou a descer pela margem de um riacho que nascia nos Alpes.
Chegámos lá em baixo mesmo a tempo de perder o autocarro. ¬_¬
Como o autocarro seguinte já era demasiado tarde, fomos a pé os 5 km necessários para chegar a Füssen... e 10 minutos de autocarro transformaram-se em 2 horas a pé. :S
Chegando a Füssen, como ainda faltava perto de 1 hora para o próximo (e último) comboio, fomos jantar num chinês fast-food.
Em Munique, cheios de frio e cansados, lá fomos para a pousada dormir.

Saturday, May 20, 2006

viagem para munique

00h30: viagem nocturna de Berlim a Munique.
Como eram oito horas e meia de viagem, decidimos fazê-la de noite.
Fazíamos a viagem, dormiamos e poupavamos uma noite na pousada - era o plano perfeito!

Mas como todos os planos perfeitos, falhou redondamente.

Ao contrário do que a senhora que nos vendeu os bilhetes tinha dito, ficámos em cabines de 6, e como se não bastasse, a nossa cabine estava cheia.
Tivemos a companhia de 2 galinhas bêbadas, um japonês que tentava dormir com a garrafa de cerveja na mão e um gajo que se esticava por 2 ou 3 lugares.

Resumindo, nesse dia chegámos tão cansados à pousada, que ainda tentámos ver Marienplatz mas não aguentamos muito tempo. Voltamos depressa e fomos dormir. Isto é que é poupar, heim?

Oh well...

Thursday, May 18, 2006

the wall

Ontem chegámos cansados (como é cada vez mais normal).
Ficámos num dormitório que só tinha raparigas. @o_o@

Fomos procurar sítio para jantar em Berlim.
O.o 20h00 e tudo a fechar? WTF?
Dos poucos abertos acabámos por escolher um de sushi.

Pelo meio da busca passámos pelo “Checkpoint Charlie” e locais onde outrora se erguia o muro de berlim. Curioso ver que a linha do muro continua marcada ao longo da cidade no pavimento com uma linha de "paralelos" especiais. Como que uma cicatriz na cidade.

Hoje arrancamos logo em direcção a Branderburg Tor ver se apanhávamos a tour a Sachsenbauren. Chegámos a tempo e passámos a manhã e boa parte da tarde a descobrir os segredos negros do campo de concentração.
Foi arrepiante ver a frieza e crueldade na mente de quem idealizou um sítio assim.
Depois de uma viagem de 45 minutos em que pudemos absorver tudo o que tínhamos visto, estávamos de novo no coração da cidade.

Com um cacau quente e um white chocolate mocha fomos cuscar a Reichstag.
Na entrada tivémos direito a um security check onde só faltou uma “full cavity search”. A seguir foi só apanhar o elevador e estávamos no topo. Nice View!

Fomos à estação reservar lugar no comboio para amanhã e pelo caminho comemos noodles de caixinha. Estes gajos estão em todo lado, só faltam mesmo em Portugal.

Tuesday, May 16, 2006

um passeio

Hoje acordámos cedo para ir ao Albert Cuypmarkt... um mercado que fica em Albert Cuypstreet (eheh).
Era um mercado normal, com produtos frescos e roupa barata (wee!), que acabámos por passar de uma ponta à outra sem comprar nada.

Decidímos então ir directos ao museu do Vicent Vanh Gogh. Já tinhamos comprado os bilhetes na pousada, o que nos fez poupar uma fila de espera.
A exposição era simples, mas bonita.
Os quadros estavam dispostos por ordem cronológica e eram contadas partes da história de Van Gogh à medida que mostravam os quadros.
Ao contrário do Louvre, este museu já descrevia os quadros também em inglês.
Foi muito interessante ver pela primeira vez os originais de Van Gogh. Sendo um pintor impressionista, uma foto não capta verdadeiramente a essência e até mesmo a técnica de um quadro.

Ao sair não conseguimos resistir a uma roullote de cachorros quentes por onde passámos. Por 2,5€ tinhamos direito a um cachorro com chucrute (para quem queria) e podíamos servir o nosso próprio molho (wee!)... muita maionese (wee...), muito ketchup (wee...), muita mostarda... até deixar de se ver a salsicha. 8-)

E como quem corre por gosto não cansa, demos outra oportunidade ao mercado, e desta vez não saímos de mãos vazias.

Durante os nossos passeios passámos por um mercado de flores, que vendia todo o tipo de tulipas e bolbos (para além de outras sementes).

Já cansados dirigimo-nos para a casa da Anne Frank, que por fora não é muito diferente das casas da zona. Pagando 7,5€ podia-se entrar nela, ver o seu diário original, entre muitos objectos que lhe pertenciam... mas nós decidímos ficar sentados à beira rio, a divagar sobre a época em que Anne Frank viveu...

Já tarde fomos para a pousada, tendo feito apenas um terço das coisas que tinhamos pensado poder fazer. Mas estavamos tão cansados e como sono...

No dia seguinte partíamos para Berlim.

Monday, May 15, 2006

amesterdão

Assim que chegámos a Amesterdão fomos "abençoados" pelos céus com milhões de sementes de um certo tipo de árvore que davam cor ao vento e pintavam as ruas e os canais de branco.

Depois, no que reparámos logo a seguir, foi na quantidade enorme de bicicletas espalhadas pelas ruas e parques de estacionamento.
Chega a haver mais bicicletas que carros. Juntamente às pistas de bus que acompanham as estradas, existem em todo o lado pistas para bicicletas também. Por vezes, nem há passeios, mas as pistas de bicicletas estão sempre lá.

As casas eram outra coisa à parte. Altas mas estreitas. Pareciam entaladas umas nas outras (como as bicicletas estacionadas nas várias ruas).

Outra coisa interessante de Amesterdão, são os canais que cruzam toda a cidade.

Mas Amesterdão não era só "flores"...
...era também o belo cheiro a "caldo verde" a cada esquina. ¬_¬ Raio dos hippies e as coffeeshops...

Ficámos a saber que embora Amesterdão fosse a capital, o governo todo está em Hague... Espertos!

Ainda por cima a pousada para onde pensámos ir, estava cheia. Que pena... parecia moderna... toda colorida. Em vez disso, fomos parar a outra, velha, perto da zona dos hippies.
Ficámos no último andar (nada de elevador) que nos obrigava a fazer escalada pelas escadas...

Bleh.

Sunday, May 14, 2006

vini vidi pipi

Logo cedo, fomos ao mercado e depois à feira das antiguidades. O que me chamou mais a atencao foram as formas de chocolate e pecas de fayer a típica renda belga.

Finalmente vimos o famoso Manaken Pis. A estátua do miúdo a "pissé" para cima da fonte. Existe até um costume, que quando um chefe de estados visita Bruxelas, oferece uma miniatura de roupa ao Manaken, que a usa durante a sua visita. Um museu dedico à estátua, já tem centenas de fatos guardados.

Bélgica que é famosa pelos seus diferentes tipos de cerveja, chocolate belga e banda desenhada, é pelos vistos, também conhecida pela sua renda. Mas mais espantoso foi descobrir que é dela que vem a batata frita em palitos e o tao conhecido patinho de borracha.
Bruxelas é também a cidade dos artistas e a fonte de inspiracao para muitos.
Pelo o que se pode ver há um grande apoio aos desenhistas e criadores de moda e acessórios.

A pousada é que suckava: o quarto cheirava mal porcausa da casa de banho pré-fabricada; nao serviam almocos nem jantares; nao havia internet de dia/tarde nem recepcao à noite; nao fizeram marcacao para a pousada seguinte pelo telefone ; e tinhamos espanhois barulhentos no mesmo andar que nós...



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Pelo menos a internet era de graca (nem que fosse só por 10 minutos - o limite).