Sunday, May 21, 2006

schloss neuschwanstein


Acordámos e fomos logo apanhar o comboio para Füssen. Depois de uma viagem de 2h que nos levou para a base dos Alpes, almoçamos num restaurante turco antes de irmos ver o Schloss Neuschwanstein.
Depois de uma viagem de 10 minutos de autocarro e 30 minutos a subir os Alpes a pé, finalmente chegámos.
O castelo foi um espectáculo. A vista era estupenda... Enfim... muito melhor do que imaginávamos.
Infelizmente tivemos um guia que pouco sabia para além do texto memorizado.
Foi engraçado ver que as pinturas de Singer's Hall não tinham nada a ver com lobos (referência ao jogo de computador Gabriel Knight II).
Uma coisa que não sabíamos e que foi bastante surpreendente, é que só um terço dos planos originais foi construído.
À vinda, encontrámos um caminho meio escondido que nos levou a descer pela margem de um riacho que nascia nos Alpes.
Chegámos lá em baixo mesmo a tempo de perder o autocarro. ¬_¬
Como o autocarro seguinte já era demasiado tarde, fomos a pé os 5 km necessários para chegar a Füssen... e 10 minutos de autocarro transformaram-se em 2 horas a pé. :S
Chegando a Füssen, como ainda faltava perto de 1 hora para o próximo (e último) comboio, fomos jantar num chinês fast-food.
Em Munique, cheios de frio e cansados, lá fomos para a pousada dormir.

Saturday, May 20, 2006

viagem para munique

00h30: viagem nocturna de Berlim a Munique.
Como eram oito horas e meia de viagem, decidimos fazê-la de noite.
Fazíamos a viagem, dormiamos e poupavamos uma noite na pousada - era o plano perfeito!

Mas como todos os planos perfeitos, falhou redondamente.

Ao contrário do que a senhora que nos vendeu os bilhetes tinha dito, ficámos em cabines de 6, e como se não bastasse, a nossa cabine estava cheia.
Tivemos a companhia de 2 galinhas bêbadas, um japonês que tentava dormir com a garrafa de cerveja na mão e um gajo que se esticava por 2 ou 3 lugares.

Resumindo, nesse dia chegámos tão cansados à pousada, que ainda tentámos ver Marienplatz mas não aguentamos muito tempo. Voltamos depressa e fomos dormir. Isto é que é poupar, heim?

Oh well...

Thursday, May 18, 2006

the wall

Ontem chegámos cansados (como é cada vez mais normal).
Ficámos num dormitório que só tinha raparigas. @o_o@

Fomos procurar sítio para jantar em Berlim.
O.o 20h00 e tudo a fechar? WTF?
Dos poucos abertos acabámos por escolher um de sushi.

Pelo meio da busca passámos pelo “Checkpoint Charlie” e locais onde outrora se erguia o muro de berlim. Curioso ver que a linha do muro continua marcada ao longo da cidade no pavimento com uma linha de "paralelos" especiais. Como que uma cicatriz na cidade.

Hoje arrancamos logo em direcção a Branderburg Tor ver se apanhávamos a tour a Sachsenbauren. Chegámos a tempo e passámos a manhã e boa parte da tarde a descobrir os segredos negros do campo de concentração.
Foi arrepiante ver a frieza e crueldade na mente de quem idealizou um sítio assim.
Depois de uma viagem de 45 minutos em que pudemos absorver tudo o que tínhamos visto, estávamos de novo no coração da cidade.

Com um cacau quente e um white chocolate mocha fomos cuscar a Reichstag.
Na entrada tivémos direito a um security check onde só faltou uma “full cavity search”. A seguir foi só apanhar o elevador e estávamos no topo. Nice View!

Fomos à estação reservar lugar no comboio para amanhã e pelo caminho comemos noodles de caixinha. Estes gajos estão em todo lado, só faltam mesmo em Portugal.

Tuesday, May 16, 2006

um passeio

Hoje acordámos cedo para ir ao Albert Cuypmarkt... um mercado que fica em Albert Cuypstreet (eheh).
Era um mercado normal, com produtos frescos e roupa barata (wee!), que acabámos por passar de uma ponta à outra sem comprar nada.

Decidímos então ir directos ao museu do Vicent Vanh Gogh. Já tinhamos comprado os bilhetes na pousada, o que nos fez poupar uma fila de espera.
A exposição era simples, mas bonita.
Os quadros estavam dispostos por ordem cronológica e eram contadas partes da história de Van Gogh à medida que mostravam os quadros.
Ao contrário do Louvre, este museu já descrevia os quadros também em inglês.
Foi muito interessante ver pela primeira vez os originais de Van Gogh. Sendo um pintor impressionista, uma foto não capta verdadeiramente a essência e até mesmo a técnica de um quadro.

Ao sair não conseguimos resistir a uma roullote de cachorros quentes por onde passámos. Por 2,5€ tinhamos direito a um cachorro com chucrute (para quem queria) e podíamos servir o nosso próprio molho (wee!)... muita maionese (wee...), muito ketchup (wee...), muita mostarda... até deixar de se ver a salsicha. 8-)

E como quem corre por gosto não cansa, demos outra oportunidade ao mercado, e desta vez não saímos de mãos vazias.

Durante os nossos passeios passámos por um mercado de flores, que vendia todo o tipo de tulipas e bolbos (para além de outras sementes).

Já cansados dirigimo-nos para a casa da Anne Frank, que por fora não é muito diferente das casas da zona. Pagando 7,5€ podia-se entrar nela, ver o seu diário original, entre muitos objectos que lhe pertenciam... mas nós decidímos ficar sentados à beira rio, a divagar sobre a época em que Anne Frank viveu...

Já tarde fomos para a pousada, tendo feito apenas um terço das coisas que tinhamos pensado poder fazer. Mas estavamos tão cansados e como sono...

No dia seguinte partíamos para Berlim.

Monday, May 15, 2006

amesterdão

Assim que chegámos a Amesterdão fomos "abençoados" pelos céus com milhões de sementes de um certo tipo de árvore que davam cor ao vento e pintavam as ruas e os canais de branco.

Depois, no que reparámos logo a seguir, foi na quantidade enorme de bicicletas espalhadas pelas ruas e parques de estacionamento.
Chega a haver mais bicicletas que carros. Juntamente às pistas de bus que acompanham as estradas, existem em todo o lado pistas para bicicletas também. Por vezes, nem há passeios, mas as pistas de bicicletas estão sempre lá.

As casas eram outra coisa à parte. Altas mas estreitas. Pareciam entaladas umas nas outras (como as bicicletas estacionadas nas várias ruas).

Outra coisa interessante de Amesterdão, são os canais que cruzam toda a cidade.

Mas Amesterdão não era só "flores"...
...era também o belo cheiro a "caldo verde" a cada esquina. ¬_¬ Raio dos hippies e as coffeeshops...

Ficámos a saber que embora Amesterdão fosse a capital, o governo todo está em Hague... Espertos!

Ainda por cima a pousada para onde pensámos ir, estava cheia. Que pena... parecia moderna... toda colorida. Em vez disso, fomos parar a outra, velha, perto da zona dos hippies.
Ficámos no último andar (nada de elevador) que nos obrigava a fazer escalada pelas escadas...

Bleh.

Sunday, May 14, 2006

vini vidi pipi

Logo cedo, fomos ao mercado e depois à feira das antiguidades. O que me chamou mais a atencao foram as formas de chocolate e pecas de fayer a típica renda belga.

Finalmente vimos o famoso Manaken Pis. A estátua do miúdo a "pissé" para cima da fonte. Existe até um costume, que quando um chefe de estados visita Bruxelas, oferece uma miniatura de roupa ao Manaken, que a usa durante a sua visita. Um museu dedico à estátua, já tem centenas de fatos guardados.

Bélgica que é famosa pelos seus diferentes tipos de cerveja, chocolate belga e banda desenhada, é pelos vistos, também conhecida pela sua renda. Mas mais espantoso foi descobrir que é dela que vem a batata frita em palitos e o tao conhecido patinho de borracha.
Bruxelas é também a cidade dos artistas e a fonte de inspiracao para muitos.
Pelo o que se pode ver há um grande apoio aos desenhistas e criadores de moda e acessórios.

A pousada é que suckava: o quarto cheirava mal porcausa da casa de banho pré-fabricada; nao serviam almocos nem jantares; nao havia internet de dia/tarde nem recepcao à noite; nao fizeram marcacao para a pousada seguinte pelo telefone ; e tinhamos espanhois barulhentos no mesmo andar que nós...



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Pelo menos a internet era de graca (nem que fosse só por 10 minutos - o limite).

Saturday, May 13, 2006

cidade dos artistas


Lá partimos de novo para Bruxelas e assim que chegamos a Bruxelas, fomos conhecer a outra parte da cidade.
Vimos montanhas de restauantes (caros mas muito bem decorados e com uma variedade de pratos deliciosos), chocolaterries (com belíssimos bombons de encantar a vista... para o paladar, era preciso dinheiro), e balcoes e carrinhos com gauffres (rechedos com vários molhos e frutas).
Via-se também por entre as ruas, muitos hippies e galerias de arte e de banda desenhada. Estava inclusivé a decorrer um evento de B.D. Belga.
Já ao entardecer fomos às galerias Agora, quase a fechar, mas ainda deu para ver as lojas de roupa e acessórios under-ground que por lá havia. Algumas lojas deixavam qualquer punk ou gótico de boca aberta. Vi um corpete lindo... por 69€... que dor nao poder comprá-lo, terá de ficar para a próxima. Vimos também uns anúncios de uma marca desportiva bem atrevidos! (Só mesmo em Bruxelas).

O Grand Place era mesmo grandioso!
Uma praca rodeada de edifícios trabalhados ao pormenor! Fazia-nos sentir pequenos.

Por fim fomos jantar e depois para a pousada.

Friday, May 12, 2006

conhecer luxemburgo

Acordamos cedinho (como sempre) para dar um passeio mais demorado pela cidade. Como eh que um pais tao bonito so tem uma pagina no nosso guia turistico? Com pouca informacao tentamos seguir a maré, que nos levou a descer umas escadas meio escondidas que acabaram por nos levar à entrada das Casemates... Para nao desafiar o destino, decidimos entrar... e definitivamente, valeu a pena.

Explorámos um complexo subterraneo de grutas feito na idade média para ajudar à proteccao da pequena vila de Luxemburgo (que significava Pequena Fortaleza). Foi tudo escavado à mao ao longo de uma rocha em particular que dava acesso subterraneo à vila com aberturas para o lado da montanha pelas quais se via o vale la em baixo. Nestas grutas outrora foram alojados milhares de soldados, os seus cavalos, armamento e mantimentos. Havia padarias, talhos, ferreiros e outras oficinas. Infelizmente a certa altura grande parte das cavernas foram demolidas como resultado de um acordo de cessar fogo. Mesmo assim parte delas ainda existe e serviu de abrigo durante as duas grandes guerras.

Entre os nossos passeios pela Cidade de Luxemburgo pudémos reparar que há um civísmo na estrada como nao há noutro lado qualquer (que nós conhecamos, pelo menos).
Ao carregar no botao para o semáforo dos peoes ficar verde... nao é que resultou? Numa questao de 3 segundos o semáforo ficou vermelho para os carros e o carro até parou!! E mais! Fora da passadeira, numa curva, um Jaguar parou para atravessármos a estrada...
Há um respeito pelos sinais, que é de admirar, os condutores param mesmo no amarelo, em vez de tentar fugir ao vermelho!
Mais ainda, há um respeito pelo próximo e isso nao se aplica só à estrada.
As ruas estao todas limpas, e há caixas com sacos para os caes e tem mesmo sacos lá dentro! :O

Outra coisa interessante de ver, foi a quantidade de BMWs e a prática ausencia de carros velhos. É realmente um sítio muito bom para lá morar. Talvez seja por isso que haja lá tantos portugueses (tinhamos de ter cuidado com o que dizíamos - eles estavam em toodoo o lado!).

Thursday, May 11, 2006

conto de fadas

Definitivamente, nao podiamos ficar em Bruxelas, entao decidimos alterar os planos e ir para Luxemburgo.
Suspostamente seria algo do tipo: partir as 13h36 de Bruxelas e chegar ah Cidade de Luxemburgo as 16h24... simples.
Pois... seria... se nao tivesse havido problemas com a linha e termos tido que mudar de comboio duas vezes, que nos fez chegar com 1h20 de atraso.

Chegando a Luxemburgo, a nossa primeira impressao foi ok... uma cidade normal, lojas de roupa jovem, restaurantes, papelarias... mas ao chegar ao coracao da Cidade de Luxemburgo... :O Wow... que espectaculo .
Como eh possivel uma cidade tao pequena ser tao maravilhosa?
Arvores por todo o lado envolviam as pequenas e grandes casas de tecto cinzento, casas essas que pareciam pequenos castelos abracados pelo rio Alzette... todo aquele lugar parecia retirado de um conto de fadas.

Depois de passar pela ponte, descemos o monte, por uma estrada ladeada de arvores de um verde tao vivo!... como nunca visto... E entre os corvejos vindos das dezenas de ninhos de corvos que ponteavam a copa das arvores... la nos dirigimos ah pousada para descansar.

De noite, ja mais descontraidos, decidimos dar uma volta para ir jantar. Demos com uma feira, mas que nao tinha carroceis. :(
Por esta altura, ja pensavamos nos cachorros-quentes que la nos esperavam...
Lol... mas quais cachorros-quentes? Quando entramos na feira, deparamo-nos com uma variedade enorme de barraquinhas de comida.
Nao so tinha cachorros-quentes como, hamburgers, mini-pizzas, pasta fresca italiana (os proprios cotovelinhos feitos na hora), noodles em caixinhas, pita-shoarmas e muitos restaurantes, para alem de gomas de todos os feitios, fondue de varios tipos de fruta com varios tipos de chocolate, granizados, gelados, algodao doce e ate a nossa amiga fartura.
De barriguinha cheia e depois de um passeiozito, la fomos para a pousada dormir.

Wednesday, May 10, 2006

aventuras em bruxelas

Menos mal, puseram-me com um frances (acho eu) e um japones. Eram os dois de poucas palavras. Ficamos pelos "olas" e "com licenca" e nao me queixo de nada, antes assim que aqueles gajos que nunca se calam.
A Joana ficou com uma argentina e uma texana e parece que ja teve direito a conversa pela noite a dentro.

Ora pequeno-almoco e siga para o Louvre.
Curiosidade: o Louvre tem a sua propria estacao de metro, mesmo por baixo do museu.
Bem... nao da para listar aqui tudo o que vimos la, fica so um apanhado. Embora nao seja grande apreciador de artes, houve coisas que gostei bastante: umas quantas estatuas italianas, quadros franceses enormes e as catacumbas do proprio museu.
Continuamos... Venus de Milo... continuamos... e levei alto raspanete por tirar uma foto onde nao devia. A culpa acaba por ser deles, que nao tem os avisos em portugues. 8-)
Continuamos... La estava a famosa Mona Lisa.
Bem, nunca pensei que alguma vez iria ter que estar numa fila para ver um quadro, mas foi mesmo assim! o.O Estes franceses sao mesmo loucos.
Finalmente demos a visita por terminada e fomos para a saida, tarefa nada facil, mesmo com a ajuda de um mapa.

Ora, upa para a estacao e comprar os bilhetes para Bruxelas.
11 euros?! Mas, mas... Pensava que a ideia do bilhete do Interrail fosse viajar de "graca". O homem la explicou que nao iamos viajar num vulgar TGV, iamos num TGV internacional da Thalys. ¬_¬ Whatever, era igual ao outro, so tinha mais empregados e o pica disse-nos "boa viagem" depois de ver o bilhete portugues.
Ficou um "boa viagem" nada barato, para a proxima vamos nos comboios normais.

Next stop: Bruxelas.

Uma vez chegados e ja munidos de um mapa que indicava o local da pousada, toca a procurar. E foi aqui que Bruxelas nos surpreendou completamente. As pessoas viam-nos com um mapa, a olhar para as placas e tomavam a iniciativa de oferecer ajuda.
Indicavam-nos o caminho, perguntavam se estava tudo ok, se podiam ajudar com algo. Foram absolutamente impecaveis.
Enquanto procuravamos a pousada cruzamo-nos com uma rapariga, tambem com a mochila as costas. Virou-se para nos:
- "Hello, are you guys going to the Youth Hostel?"
- "Yes..."
- "Its full. All the Youth Hostels in Brussels are full."
Choramos um pouco por dentro.
Ela continuou:
-"I have the address of another hotel that should have some rooms. Do you want to come too?"
E ah falta de plano melhor:
-"Yeah...sure..."
Conversa puxa conversa:
-"So, where are you two from?"
-"Portugal."
-"Nao acredito! xD" disse ela.
Quais sao as probabilidades? ;)
A caminho do hotel la nos cruzamos com mais outro viajante ah procura de dormida em Bruxelas. Era um pintor e professor de artes da Malasia em tour pela Europa. Seguimos os 3 portugueses e o malasio para o hotel Stalingrad :S apenas para descobrir que tambem estava cheio.
Fomos a mais dois, com os ombros ja feitos num oito.
-"Sorry, we are full."
-"Sorry, no vacancies."
-"Today and tomorrow, there is a big Sea Food Festival, and all the hotels in Brussels are full".
HAAAAA!!!
Pelo menos num deles recebemos uma dica de um hotel meio escondido que deveria ter quartos.

La o encontramos e...
Bem, ja vi caixotes de bacalhau com aspecto mais acolhedor. Mas quando nao se tem escolha, eh muito facil escolher.
Acabamos por ficar todos num quarto com 4 camas.
Eh bem verdade que as relacoes se estabelecem mais depressa em situacoes apertadas. Depois de tanta correria juntos para arranjar um quarto e do suporte uns dos outros para encarar a situacao com forca, fica-se com um laco forte com pessoas com quem ah partida muito pouco temos em comum.
(E assim pelo menos o quarto ficou baratinho).

Bem, amanha Bruxelas vai estar igual, por isso nos decidimos ir para Luxemburgo por uns dias e voltar depois. (Eh tao bom ter um passe de comboio.)

Esperemos que dias tao turbulentos como o de hoje nao sejam comuns.

Dalila, esperamos que a entrevista tenha corrido bem.
Ismadi, boa sorte com as galerias com que ainda vais falar.



;)

Tuesday, May 09, 2006

catedrais e o red light district

Depois de ouvir tantas vezes que um dia não chega para ver o museu inteiro, acordamos cedinho a postos para entrar no Louvre o mais cedo possível e aproveitar o tempo lá ao máximo. Chegando lá ainda a limpar as remelas dos olhos demos com o nariz na porta. -.-
"Le Louvre est fermé" AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

Bem, mudança de planos...
Fomos ver Notre-Dame. Chovia um bocado e assim continuou o dia todo.


Logo ao entrar na catedral... :O TANTOS TURISTAS!!
Era linda por dentro, mas ver tanta gente de maquina fotografica em punho e maquinas de esmola instantanea tira um bocado a magia ah coisa...

Saimos de la e como ainda era cedo para almocar fomos espreitar as lojas na Rue Dante que tinhamos visto no dia anterior.
Por dentro eram ainda mais impressionantes que por fora. Cheia action figures, soundtracks e DVDs de anime. Albuns de Jpop, revistas de cossplay, enfim... Pena nao poder trazer tudo embora... :(

Com os olhos cheios de cultura japonesa, fomos almocar a um restaurante de sushi. ^^
BEM, e que grande almoco que foi. Eu comi uma taca enorme cheia de arroz avinagrado coberto com pedacos de sashimi e ainda me serviram uma salada e uma sopa com bocados de tofu.
A Joana comeu um mix de 4 Yakitoris diferentes e California Makis com arroz e tambem salada e sopa.
A comida estava muito boa mesmo, melhor que em qualquer restaurante japones em Portugal que eu conheca e pagamos um bom bocado menos que o preco medio da nossa terra.
E ainda por cima, era tanta que nem consegui acabar tudo o que me puseram ah frente. Foi a primeira vez que me aconteceu. -.-'

De barriga cheia demos mais uma voltinha pelo Latin Quarter mas cedo seguimos para o Sacre Coeur.
Eh uma catedral mais pequena que Notre Dame e com bastante menos fama, mas a nosso ver muito mais grandiosa... A dose de turistas era muito mais pequena, todo o ambiente era mais digno de uma catedral. Ate as estatuas dos anjos que decoravam a abobada pareciam olhar de cima majestosamante.

Ironicamente, este pedaco de solo sagrado esta bem perto do red light district frances onde fica o famoso Moulin Rouge (e uma serie de outros establecimentos de integridade muito mais duvidosa).

A caminho do moinho la decidimos entrar no espirito frances e compramos uma baguete numa padariazinha de rua. (Nada mau o paozito...)

O Moulin Rouge, por fora, acaba por nao ser pouco mais que um tapete vermelho e um moinho luminoso por cima da porta. (Nada de free samples, meh... 8-)
O que acabou por saltar mais ah vista foi o contraste do resto da rua. Viam-se muitos, mas mesmo muitos establecimentos a oferecer desde filmes pornograficos a peep shows e outras coisas mais estranhas com publicidade bem visivel e que pouco escondia. Mas por entre as varias casas do ramo havia restaurantes onde familias jantavam descansadamente com os miudos, lojas de souvenirs com postais da Torre Eiffel e o resto que se esperaria ver em qualquer rua de Paris. No fim de contas era uma rua como qualquer outra, com as mesmas pessoas e ambiente que o resto da cidade, pelo menos de dia que foi quando passamos por la.

Voltamos para a pousada cansados como sempre para descobrir que hoje nao podiamos voltar a ficar juntos. Como nao tinhamos renovado a estadia a tempo o nosso quarto tinha sido cedido a outras pessoas. Iamos ter que ficar cada um num quarto de tres. O.O
Vamos la ver como eh que isto corre, espero bem nao ficar com um espanhol. Ou pior ainda, dois...

Monday, May 08, 2006

paris non-stop

Dia super cheio. Nem há energia para um post mais cuidado... mas foi o seguinte:

- Acordei cedo (06h45), devia estar ansiosa para conhecer Paris.
- Finalmente consegui acordar o Tiago (07h20).
- Tomámos o pequeno-almoço (muito bom!). Havia pão, doces, queijo, manteiga, fruta, iogurtes, varios tipos de leite e café e misturas dos dois (café au lait).
- Um japones ajudou-nos a sacar o sumo de laranja da máquina (estava difícil). 8-)
- Apanhar mais uma série de linhas de metro (mas desta vez, mais orientados).
- Fomos ver a Torre Eiffel, linda!! Cobram-nos 11 euros para ir ao topo (mas vale mesmo a pena, via-se toda a cidade de Paris).
- Andámos âs aranhas até chegar ao Arco do Triunfo (porque é que os homens se recusam a pedir direcções?!) -_-'
- A caminho, demos de comer às pombas francesas (oh oui)... bolo de manteiga já mais para lá do que para cá. 8-)
- Alguma coisa se passava no Arco do Triunfo. Um evento especial. Guardas com farda de honra, bandeiras francesas, à beira do túmulo do soldado desconhecido.
- Descemos os famosos Champs-Élysée (têm passeios enormes!!...e muitas lojas caras também).
- Vimos uma loja em particular, "Louis Vuitton", com um segurança à porta, era preciso fazer fila para entrar (no entanto dentro da loja havia mais empregados do que clientes ¬_¬). "Estes franceses são loucos!".
- Por esta altura já tinhamos os pés a gritar por misericórdia.
- Quase a chegar ao Louvre, decidimos descansar, e dar de comer a mais pombas... e a pardais... e a patos... 8-) Eles chegavam ao ponto de pairar rente na nossa mão e tirar-nos a comida com o biquinho.
- Como chegámos muito tarde ao Louvre, não entrámos (fica para amanhã). A culpa é dos pássaros, por serem tão fofinhos... 8-)
- Demos umas quantas voltas à procura de Notre Dame e quando finalmente demos por ela, estava fechada. :(
- Começamos à procura de um resturante de tartes, que o Tiago conhecia.
- Pelo caminho vimos um espectáculo de rua: uns rapazes em patins a mostrar as suas habilidades (o tipo de coisa que normalmente se vê no google video). :-O
- Finalmente demos com o restaurante. Eu comi uma tarte de espinafres e queijo de cabra e uma tarte de amoras e o Tiago comeu uma tarte de carne de vaca com caril e uma tarte de limão. A fama da cuisine francesa nao existe à toa. Estava mesmo bom.
- Chegámos ao Latin Quarter (que parece quase uma França à parte), ruas estreitinhas, tudo muito íntimo e animado. A zona dos artistas e boémios (Ooh la la!).
- Encontrámos uma rua (Rue Dante) só com lojas de comics, action figures, tabletop rpgs, manga, anime, estatuetas e bustos de personagens de ficção (inclusivé uma estátua em tamanho real do homem-aranha a fazer pose em cima de uma chaminé). Havia bastantes lojas, quase todas especializadas - havia até uma loja só com StarWars.
- Entre mais ruelas, cheias de cor e de luz, tivemos a sorte de assistir a um espectáculo de rua, improvisado na esquina por um homem com um pequeno piano. Não conseguimos deixar de também lhe por algumas moedas no chapéu.
- Ja bastante estafadíssimos (os nossos pés já nem gritavam, estavam mortos :p). Fizemos o percurso para trás a pé, para voltar à Torre Eiffel e vê-la à noite iluminada e a brilhar.
- Ainda mais cansados.
- Metro.
- Pousada.
- Dormir.

Sunday, May 07, 2006

nous sommes arrivée

Finalmente temos os pes bem assentes em solo frances.


Depois de 3 linhas de metro labirínticas:
  • linha 4 em direcção a Gare du Nort
  • linha 5 em direcção a Place d'Italie (sair em République)
  • linha 9 em direcção a Mairie de Montreuil (sair em Port de Montreuil)
...e por fim, depois de andar às voltas por outras ruas de Paris à procura da "Rue Vitruve", finalmente chegámos à pousada da juventude por volta das 16h05.

De tarde decidimos investigar as redondezas e descobrimos que os semáforos são meramente para fins decorativos, quer para os peões quer para os condutores. Dão uma cor as ruas! É isso... Isso e talvez indicar a maior ou menor probabilidade de um peão ser atropelado.

Quem diria que França teria tantos fast-foods turcos. Mas para além desses, também encontrámos um restaurante japonês, um português (yay), uns quantos chineses, indianos e mexicanos.

"E quando em França... come uma pita shoarma", que foi o que fizemos. 8-)

Blaargh... As pitas shoarmas são melhores em Portugal. Mas nestas, o molho picante é mesmo picante e o molho branco sabe a um legume qualquer.

Mais giro foi descobrir que não somos obrigados a pedir bebidas. Parece que nos restaurantes franceses costumam ter um jarro de àgua del cano.

23h sem parar


A viagem de comboio até Paris foi mais suave do que imaginávamos. Grande parte fez-se a dormir, embora tenhamos tido uma visita inesperada na cabine. Pensávamos nós que íamos ficar sozinhos numa cabine de 8 pessoas (heh), mas um grupo de 4 homens (que iam trabalhar em Valladolid) fizeram-nos companhia até à 1h30.
Bem.. pelo menos o cheirinho a queijo e enchidos lá desaparecia quando iam para o corredor atirar garrafas de cerveja pela janela!

Lá para as 07:05 - o primeiro sinal de que chegamos a França: uma lojerrie qualquer.
Pouco depois paramos na estação de Hendaye e mudámos para o TGV. Por dentro é bem inferior aos nossos alfas...mas por fora é a tal obra mitológica que até agora só tinhamos ouvido falar... and we were in it!! xD

Thursday, May 04, 2006

o ponto de não retorno

Bem, graças aos senhores simpáticos da Abreu já temos nas nossas mãos os bilhetes de Interrail.
Depois de muita corrida para um lado e para o outro à procura de um sítio que vendesse os bilhetes (com um desconto jeitoso), lá acabámos por ir à Abreu Jovem.
Mesmo sendo publicidade descarada digo que embora tenha desembolsado 374,50 € a experiência foi bem menos dolorosa do que estava à espera.

Trataram-nos dos bilhetes de interrail, reservas no comboio Lisboa / espanha e reservas no TGV para chegar a Paris depois de chegar a espanha. A única falha foi mesmo a falta de bolinhos e sumo enquanto esperávamos.
Ora isto quer dizer que a partir daqui não há volta atrás.
Só falta fazer as malas e preparar para o pior que França nos pode atirar.